quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Referências: Luz e Sombra

É comum os desenhistas basearem-se em fotos (referências) para sombrear seus desenhos. Claro que, para isso, as imagens deverão ter uma correta marcação de luz/sombra... ou de pouco servirão.Aí está o problema, pois de uns tempos pra cá, as fotos vêm sendo excessivamente retocadas por amadores que pouco entendem de arte.

Como resultado, o modelo acaba ficando com um sombreado falso, mais parecendo um boneco de plástico. Uma solução é recorrer a fotos antigas, elas não têm esse inconveniente e são ótimas referências de luz e sombra. Vejam estas imagens, por exemplo:



Essas fotos fazem parte de uma galeria de capas de uma antiga revista de cinema, chamada Pour Vous. A galeria de capas pode ser acessada aqui.

O site Cover Browser, onde estão estas imagens, contém inúmeras outras capas de revistas, inclusive de quadrinhos, pulps, livros...e até mesmo capas de games antigos! Veja aqui a relação completa.

Outro recurso útil é este Tutorial de Luz e Sombra, ele serve tanto para desenhistas quanto para fotógrafos.

Referências medievais

Esta postagem é para aqueles que gostam de desenhos relacionados à Idade Média. O Archive.org disponibiliza estes dicionários ilustrados e inteiramente gratuitos. Você pode consultá-los on-line ou baixá-los, se assim desejar. Os livros estão divididos em vários volumes.

Para acessar, bastar clicar nos títulos, abaixo. Quando abrir a página, você verá uma lista de volumes: infelizmente ela não estará organizada em ordem numérica, mas isso não chega a atrapalhar. Clique em um deles para abrir um volume. Então, vá até o canto inferior direito da página: ali estará uma lista de formatos de arquivo, escolha um deles para fazer o download.



• Dictionnaire raisonné du mobilier français de l'époque carlovingienne à la Renaissance - São seis volumes, no total. O volume 5, por exemplo, contém material ilustrado sobre armaduras e armas:




• Dictionnaire raisonné de l'architecture française du XIe au XVIe siècle - Complemento da coleção anterior, esta é voltada para a arquitetura, o mobiliário e outros elementos da época. Dez volumes:





domingo, 27 de dezembro de 2015

Criando suas próprias Speedlines

Speedlines são aquelas linhas usadas para dar efeito de velocidade (daí o nome) e impacto, como estas:


Neste tutorial você aprenderá a criar o tipo básico, o primeiro da figura acima. Esse tipo é muito fácil de fazer e, apenas com ele, já é possível criar efeitos interessantes, como nestes exemplos:



Na realidade, trata-se de dois tutoriais: um para o Gimp e outro para o Photoshop, cada tutorial estando em pastas separadas. Tanto para um como para outro, lidaremos com um terceiro programa, o Inkscape: é um aplicativo vetorial que eu recomendo, tanto pela facilidade e simplicidade de uso, na vetorização automática, quanto pela qualidade do resultado. Para baixar os tutoriais, clique aqui.

Se quiser, baixe uma versão portable do Inkscape, é bem prática para testar, você instala no pendrive e leva onde quiser. Também aconselho praticar os dois tutoriais porque as técnicas, os filtros que eu empreguei para criar as speedlines no Photoshop e no Gimp foram diferentes e, por isso mesmo, úteis de se aprender.

Outra coisa a considerar é o tamanho que você quer para as speedlines: se você vai usar somente para imagens da internet (webcomics, desenhos, signs, etc), elas não precisam ser muito grandes, nem ter alta resolução. Agora, se seu trabalho destina-se a impressão, elas precisarão ter boa resolução e você deve trabalhar com o arquivo configurado para centímetros, não pixels.

Tanto em um quanto em outro caso, o ideal é fazer as speedlines, no programa gráfico, com o dobro do tamanho e da resolução finais. Depois, na hora de vetorizar no Inkscape, se reduz o tamanho em 50%, isso garante a qualidade das linhas, ao mesmo tempo que as torna mais fáceis de trabalhar. Nos tutoriais, o tamanho final que eu queria era 800 x 800 pixels, com 300 pixels de resolução, portanto criei as imagens com 1600 x 1600 pixels e 600 de resolução.





sábado, 26 de dezembro de 2015

Livro Grátis de Perspectiva

• Complete Perspective Course - J. Humphrey Spanton •

No primeiro artigo desta série, eu já havia indicado um livro sobre perspectiva, o The Theory and Practice of Perspective, de George Adolphus Storey. Posto agora a obra de J. Humphrey Spanton. Para acessá-la, bastar clicar no título acima. Quando abrir a página, vá até o canto inferior direito dela: ali você verá uma lista de formatos de arquivo, escolha um deles para fazer o download.

Uma técnica legal mostrada no livro de Spanton é a de construir letras em perspectiva (abaixo, à esquerda). À direita estão ilustradas as etapas do desenho de um barco, em perspectiva. Perceba que o autor primeiro traçou um esquema geral da embarcação, para facilitar a tarefa... e só depois acrescentou as linhas finais e os detalhes:



Para mim, sempre há vantagem em comparar dois livros de assuntos similares. Certas dicas ou explicações que um livro não traz, talvez estejam no outro. Muita gente tem mania de querer achar tudo em um único livro (algo parecido ao Mito do Curso Completo)... deixando de considerar aqueles que talvez as ensinassem bastante, mesmo em parte. Afinal, é melhor aprender em parte do que nada aprender.



sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Criando do Nada?

Mais um desenho elaborado em dois programas, o Inkscape e o Gimp:


Quem acompanha o blog deve lembrar que não é a primeira vez que eu uso essa dupla (veja este post). O bom é que um programa complementa o outro. No Inkscape eu cuido da construção da figura. Uma vez completada, eu a exporto com o dobro do tamanho final. Abro no Gimp, reduzo em 50% e faço o acabamento com degradês e filtros. Veja um screenshot da fase do Inkscape:



Reparem que, ao lado esquerdo da figura, há uma imagem escaneada: é a referência empregada como base para a construção. Eu a peguei de um livro, no final deste post vou indicar onde você pode baixá-lo. Antes, porém, gostaria de explicar mais a você sobre o uso de referências.

Primeiro, nenhum artista cria a partir do Nada. Ele produz a partir de coisas que ele viu, ouviu, aprendeu ou vivenciou. Mesmo quando ele desenha "de memória"... porque, obviamente, teria de haver algo nessa memória! Claro que aí entram outros fatores. A própria personalidade da pessoa a leva a interpretar esses dados (vou usar essa palavra, na falta de outra) de modo diferente de outra pessoa.

Tudo isso tem seu papel no processo criativo. Então, é valido usar referências? Sim! Se até os grandes mestres do passado, os pintores clássicos, empregavam modelos e objetos do mundo real, para compor seus quadros... qual o problema?

"Mas não é plágio"?. Não, se entrar o bom-senso. Certamente você não vai pegar o desenho de um Wolverine ou de um Naruto, copiar totalmente a pose do personagem (e outros detalhes), colocar o seu personagem no lugar e publicar como sendo criação sua! O mesmo vale para fotos e desenhos famosos. Aí, sim, seria plágio.

Na minha opinião, isso só vale se você copiar apenas para fins de estudo, sem pretensões de vender esse material e sempre citando a fonte de onde você pegou a ilustração e o nome do autor... ou caso você não saiba essas informações, declarar isso quando você postar a sua imagem.

Outro recurso é recorrer a imagens de domínio público, como eu fiz. O desenho original estava nesta página de um antigo livro. A obra chama-se: A handbook of ornament, de Franz Sales Meyer. Você pode baixá-la, gratuitamente, aqui.

Quando abrir a página, vá até o canto inferior direito dela. Ali você verá uma lista de formatos de arquivo, escolha um deles para fazer o download. Por exemplo, eu escolhi o formato PDF. Com o livro aberto no navegador (o Firefox, por exemplo), vá em Arquivo/Salvar como... salve onde quiser e você poderá ler o livro em qualquer navegador, mesmo estando off-line:


domingo, 20 de dezembro de 2015

Desenhando Gemas

Não, não são gemas de ovo (rsrs): são gemas minerais! Eu encontrei este tutorial sobre o assunto no Deviantart. O autor, provavelmente, desenhou a gema no Photoshop. Na hora eu pensei em fazê-las em um programa diferente, vetorial. No Inkscape, para ser mais exato. Aí está o resultado:



Mas por que não as fiz no Photoshop (ou no Gimp)? Porque, de vez em quando, gosto de praticar experiências assim: pegar algo criado em um programa e procurar reproduzir o efeito em um outro.

Acredito que me ajuda a achar maneiras diferentes de obter o mesmo resultado (ou bem próximo). Nessas tentativas, às vezes consigo descobrir um efeito totalmente novo...ou a experiência fracassa redondamente! Também faz parte do processo criativo, não dá pra acertar sempre...

Aí alguém vai pedir: "Posta um tutorial!" Infelizmente não tenho tempo, assim vou indicar um, onde eu ensino um efeito próximo: usando as técnicas dele, não será difícil você conseguir algo similar. O tutorial chama-se: Botão de Vidro no Inkscape.







Os seis livros de Andrew Loomis

Os manuais de Andrew Loomis foram e continuam sendo uma ótima fonte de aprendizado. Uma vergonha que livros dessa importância nunca tenham sido lançados no Brasil. Ainda mais que certas escolas tiravam xerox de algumas páginas... e depois as montavam, de modo a parecerem apostilas produzidas por elas mesmas! Só vários anos depois, através da internet, vim a descobrir essa picaretagem e conhecer o trabalho do verdadeiro autor daquele material.

Antes de passar os links dos livros, mostrarei uma prévia do que você encontrará. Eles cobrem muito bem os pontos principais do Desenho. Sobre Anatomia, Loomis ensina os esquemas para você construir cabeças humanas, de diferentes formatos e esquemas para desenhar a figura completa. No desenho de ossos e músculos, apenas se apresenta a forma geral: o próprio autor recomenda que você procure outros livros, mais especializados para aprender sobre essa parte:



A Perspectiva é muito bem tratada nos manuais, ensinando, inclusive, como aplicá-la no desenho da figura humana:



Há boas dicas a respeito de Sombreado, incluindo a forma de se traçar sombras projetadas:


Loomis ainda ensina sobre Composição. Composição? É a forma de você dispor os elementos em um desenho, de maneira a despertar o interesse de quem irá vê-lo. Não adianta saber desenhar bem se você distribuir os elementos em uma ilustração de maneira confusa ou pouco interessante (um erro comum, por exemplo, é acreditar que você é obrigado a enfiar uma tonelada de detalhes em um desenho... do contrário terá uma arte "pobre"!):



Chega de conversa, vamos aos Livros! Para acessá-los, bastar clicar no título de cada um deles, abaixo. Quando abrir a página, vá até o final dela e você verá uma lista de formatos de arquivo, escolha um deles para fazer o download. Por exemplo, eu escolhi o formato PDF. Com o livro aberto no navegador (o Firefox, por exemplo), vá em Arquivo/Salvar como... aí você salva onde quiser e pode ler o livro em qualquer navegador, mesmo estando off-line:



1) Successful Drawing
2) Drawing the Head & Hands
3) Creative Illustration
4) Fun With a Pencil
5) Figure Drawing for All It's Worth
6) The Eye of the Painter and the Elements of Beauty

Um adendo (10/03/2020): Embora os livros do Loomis sejam ótimos, um ponto extremamente essencial deles deixou de ser tratado: o traço. Todo desenho começa pelo traço e é por ele que recomendo você começar seus estudos. Para saber mais, clique aqui!





sábado, 19 de dezembro de 2015

Constructive Anatomy - George Bridgman

Outro livro grátis de Desenho, desta vez sobre Anatomia. Saber anatomia ajuda a desenhar uma figura humana mais convincente, seja nos quadrinhos, em desenho artístico ou até em programas 3D. Mesmo quem prefere desenhar personagens mais estilizados, como no Mangá, irá se beneficiar desse estudo (já cheguei a encontrar, inclusive, tutoriais de mangá tratando a respeito).

O livro Constructive Anatomy, de George Bridgman está disponível aqui, para consulta on-line. Se quiser, você pode fazer o download da obra: quando abrir o link, role a página até o canto inferior direito. Na lista, clique em "PDF" (ou, caso prefira, em outro formato de arquivo). Como amostra, seguem duas páginas do livro, em tamanho reduzido:







quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Advanced Animation - Preston Blair

Esse livro ensina a desenhar personagens no estilo cartoon clássico. Quem quer que tenha assistido aos velhos desenhos animados do Pica-Pau, Tom & Jerry e Pernalonga, se lembrará de ter visto este cachorro:



Embora esse tipo de animação seja antigo (o livro foi escrito nos anos 1940), ainda serve como base para o aprendizado... ou para quem gosta de desenhos retrô e queira adaptar o visual para seus desenhos. Naturalmente, se você prefere seguir um estilo atual, deverá consultar outros livros, mais modernos.

Você poderá consultar o livro on-line nesta página do site Animation Resourcers. Infelizmente não conheço um local confiável que disponibilize o livro em pdf, assim optei por indicar o link do Animation Resources. Aconselho a explorar o site, ele tem muita coisa legal sobre animação e desenho.




sábado, 12 de dezembro de 2015

Livros Grátis de Desenho

Vou indicar algumas obras de domínio público, ou seja, aquelas cujos direitos autorais já expiraram e, de acordo com as leis, podem ser distribuídas livremente. Começando com os livros do Projeto Gutenberg. Este projeto disponibiliza centenas de obras de domínio público. Embora os livros listados a seguir estejam todos em inglês, valem a pena serem baixados.

Para acessar os livros, bastar clicar no título de cada um deles, abaixo. Quando abrir a página, vá até o final dela e você verá uma lista de formatos de arquivo, escolha um deles para fazer o download. Por exemplo, eu escolhi o formato HTML. Com o livro aberto no navegador (no meu caso, o Firefox), fui em Arquivo/Salvar como... aí você salva onde quiser e pode ler o livro em qualquer navegador, mesmo estando off-line. Muito bem, aqui estão os livros:


• The Theory and Practice of Perspective - George Adolphus Storey •

Ensina, com detalhes, a perspectiva aplicada a objetos. Há pouca coisa sobre a perspectiva da figura humana (para aprender essa parte, recomendo você estudar os manuais de Andrew Loomis). Em compensação, você encontrará algumas dicas úteis. Ele mostra, por exemplo, um modo simples de se colocar um triângulo em perspectiva (1), usando linhas auxiliares para facilitar a construção. No caso de ser um objeto em três dimensões (2), você desenha uma "caixa" e insere dentro dela o seu objeto:



O autor também ensina a traçar sombras projetadas (não confundir com sombreado). Essa parte é mais difícil, o ideal é você só pegá-la após possuir um conhecimento razoável de perspectiva. Aqui temos um modo de traçar a sombra projetada de um balcão (3) e de um portal (4):



• Line and Form - Walter Crane •

Não é um "manual de desenho" propriamente dito, ou melhor, ele não te ensina a desenhar: o autor trata somente dos princípios básicos do desenho. Uma coisa interessante no livro é a parte onde se fala a respeito da Ênfase (Emphasis) ou Dominância:



O que seria Ênfase ou Dominância? Isto: ao fazer um desenho, você deve saber qual elemento dentro dele será o principal, o dominante, ou seja, qual chamará mais a atenção. No exemplo acima temos uma ilustração de ramos e frutos, em três versões. Na primeira versão, as folhas e os ramos chamam mais a atenção, pois estão pintadas de preto. Na segunda versão, é o contrário: os frutos são o elemento principal. Por fim, na terceira, a ênfase foi dada à forma total da figura, pintada de branco sobre um fundo negro.


• A Floral Fantasy in an Old English Garden - Walter Crane •
Apesar de não ser um manual de desenho, têm ótimas ilustrações como esta:


• The Golden Goose Book - L. Leslie Brooke •
Mesmo caso do livro anterior. Quem aprecia ou trabalha com ilustração infantil irá gostar:



Em futuras postagens indicarei outros livros. Até lá! :)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Desenhar de graça? Chega!

Você desenha de graça? Acha normal? Leia isto e repense sua atitude:

Primeiro, há um grande inconveniente nisso. Se você faz um desenho grátis para um amigo e não faz para os outros, sempre fica a impressão que você favoreceu aquele amigo, em particular. E agora, como fica? Você faz o desenho para todo mundo ou para ninguém?

Para complicar, muitas pessoas tem o defeito do tipo "se você dá a mão, eles querem o pé". Gente assim pensa que você tem de estar sempre disponível para desenhar tudo o que eles quiserem, quando eles bem entenderem. Ou você faz um desenho pra eles num dia e no dia seguinte, já pedem mais dois...

Há, ainda, outras questões envolvidas: se você gosta tanto de desenhar, é natural escolher o Desenho como profissão. Porque quem realmente aprecia o que faz, além de produzir um serviço melhor, trabalha com prazer e tem maior motivação para superar as dificuldades do caminho.

Entretanto, é suficiente trabalhar no que gosta? Não: é preciso também ganhar dinheiro com isso. Senão, qual a vantagem? Se você não tem outra fonte de renda para se manter, precisará receber pelo seu trabalho. E receber o bastante para levar uma vida digna, claro.

Porém, como você ganhará dinheiro se desenha de graça? É sem sentido. Agindo assim, você mesmo detona seu sonho de ser desenhista profissional. Por quê? Por desvalorizar a sua arte. Aqui é indiferente se você diz ou pensa que valoriza: sua ação demonstra o contrário. Eu também já cometi esses erros e muitos outros desenhistas, idem... até começar a acordar.

Nos Estados Unidos e em muitos países da Europa os desenhistas ganham bem. Isso acontece porque nesses lugares se desenha a troco de nada? Ou é porque os desenhistas estrangeiros valorizam e respeitam seu trabalho e cobram o valor justo por ele?

Talvez você alegue que ainda é desenhista amador e é cedo para pensar nisso tudo. Tudo bem, mas chega a hora de decidir se continuará desenhando como hobby ou como profissão. Se é como hobby, não precisa mais ler isto; agora, se é como profissão, o ideal é passar a agir como profissional desde já.

E um profissional começa valorizando seu talento, o que significa parar de desenhar sem receber. Uma coisa é você fazer um ou outro desenho para uma instituição de caridade; outra, bem diferente, é você fazer caridade pra quem não precisa.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Guia do Mypaint

O MyPaint é um programa gratuito de desenho e pintura digital. Bem leve, a única exigência é que você precisa possuir mesa digitalizadora para poder tirar melhor proveito dos recursos dele. Neste pequeno guia sobre o MyPaint, em espanhol, você poderá conhecer um pouco dele:


Introdução / Parte 1 / Parte 2 / Parte 3